quarta-feira, 8 de outubro de 2008

PROJETO DE LEITURA

TÍTULO: Brincando de contar e recontar historias com fantoches

PROBLEMA:Porque percebemos o desinteresse pelo hábito da leitura dos brasileiros

O QUE SABEMOS:Que estamos carentes de leitores, e sabemos da importância da leitura em nossa vida
pois a mesma nos abre horizontes e caminhos para novos conhecimentos

O QUE QUEREMOS:Formar leitores capazes de pensar por si própio, descobrir, interrogar,criticar e inovar seus conhecimentos.

O QUE VAMOS FAZER:
* Oportunizar as crianças momentos de contação de historias e dramatização com fantoches;
* Confeccionar vários tipos de fantoches;
* Montar um palco em cano PVC para a apresentação e dramatização de histórias;

COMO VAMOS FAZER:

*Vamos procurar socializar com as demais turmas a contação de histórias com fantoches;
*Convidar uma professora de outra turma para contar histórias na sala;
*Deixar as crianças contarem histórias manuseando os fantoches,

REGISTRO DAS PRODUÇÕES E REFLEXÕES:

* Será feito o registro em fotos;
* Será estimulado os impulsos criativos e espontaneo da criança;
* Despertar e educar a atenção e a observação da criança;
* Proporcionar uma recreação educativa;
* Proporcionar a liberdade de expressão da criança;


CRONOLOGIA:

O projeto terá inicio em 13 de Outubro e término em 20 de Novembro de 2008.

ENVOLVIDOS: Crianças do Maternal III do C.E I Sonho Infantil e Pré escola do G.E.M Pequeno Polegar.

AVALIAÇÃO:

Será feita a avaliação durante as atividades desenvolvidas com as crianças, onde serão avaliados o desenvolvimento, participação, produção e criatividade de cada uma.

CONTOS DA TRADIÇÃO LITERÁRIA

Contos de tradição literária

As narrativas formas de expressão utilizadas pelo homem como forma de expressar e compreender um universo de palavras e símbolos. A escrita de narrativas literárias s preocupa com o emprego da linguagem, estrutura e receptividade do público, visa seduzir ouvintes e leitores. A escola quando proporciona a interação dos estudantes, acervo literário,enriquece o de ensino e aprendizagem, pois os leitores tem oportunidade de ler, pensar, descobrir, interrogar, criticar e inovar. A literatura brasileira aponta Machado de Assis, pois suas narrativas provocam dimensões no tempo e num espaço determinado, promovendo transferência de sentidos para o contexto atual. Seus contos apresentam diversidades, aprimoram a imaginação e os meios de expressão do contador e do ouvinte. De natureza espontânea, fictícia, satírica e fantasiosa, Machado de Assis usa de narrativas abertas que permitem ao eleitor participação ativa na construção das significações e percepção renovada de mundo. A compreensão do texto exige de seus leitores estímulo, questionamentos, explicações. organização. O trabalho de análise deve somar ações, características e localização tempo e espaço somados a comunicação do narrador e posição do narrador e posição ideológica. Quando o leitor possui uma linguagem compreensiva textual e atribui estes significados à sua situação pessoal, este passa a refletir e recriar seu conhecimento historicamente construído. A partir disso, o sujeito cria seus próprios contos atribuindo significados e significações(convivência humana, ética, moral etc...) valores e ideologias.
A produção escrita e oral se consolida a partir de leituras:
* perceptivas – analítica
* interpretativa – histórica interligando o universo de narrativas.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

CONTANDO E RECONTANDO HISTÓRIAS NO DIA ADIA

Trabalho como educadora em uma creche municipal com 18 crianças de 3 anos e
tenho vivenciado experiências maravilhosas na contação de historias em sala de aula com meus alunos. Diariamente conto histórias infantis usando diversas formas para conta-las, algumas vezes sugiro temas e cada um da sua maneira procura contar a sua. Nesse momento estou desenvolvendo um projeto em sala de aula com fantoches está sendo maravilhoso, junto com eles confeccionamos os fantoches, e usamos variadas maneiras como por exemplo: Junto professor e alunos pegamos os fantoches confeccionados e vamos até as outras salas contar histórias para as demais turmas da escola

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Lembranças de minha infância


Lembranças de minha infância

Aos quatro anos de idade vivia com minha família na cidade onde nasci em Palmeira das Missões, éramos muito felizes, papai, mamãe eu e meus três Irmãos dois meninos e uma menina. Família simples mais muito unida e feliz,
todo os anos no Natal a família ia para a igreja comemorar o nascimento de Jesus, como meus pais eram muito religiosos, todos da família de alguma forma participavam do culto do Natal, minha mãe cantava no coral meu pai tocava na banda eu e meu irmão mais velho que parece ao meu lado nesta foto estavámos cantando, Noite Feliz. Sempre gostei muito de cantar e fazia isso com muito entusiasmo como podem perceber . Qualquer criança com essa idade teria vergonha, mas eu não, quanto mais cantava mais queria, talvez por isso hoje com 43 anos seja tão tagarela. Bons momentos de minha infância que só ficaram nas lembranças.Quando tinha sete anos meus pais se separaram e nunca mais vi minha família junto novamente. Como diz o ditado tudo que é bom infelizmente dura pouco.

LENDAS


VERSÃO PORTAL DO FOLCLORE

INTRODUÇÃO
Pretinho arteiro, de olhos carburantes e barrete de rubra cor à cabeça, traquinando e assobiando pelas estradas em horas-mortas, a pelear, maldosamente, com suas travessuras, os animais e a trançar-lhes as crinas.

Com efeito, o viajante que, no sertão, ao cair da tarde, cochilando o seu cansaço, as pernas lassas, caídas sobre as espendas da sela, busca o pouso para descansar os membros doridos da jornada, ao encilhar a montaria, na manhã seguinte, para seguir viagem, encontrará muitas vezes, a crina do animal emaranhadamente trançada.

Atribuirá por certo às artes do Saci, sem indagar de uma pequenina ave do sertão que revela o curioso característico de, em procurando no dorso dos animais a alimentação que lhe é cara, carrapatos e outros parasitas, nunca deixam sem antes trançá-las com o bico sedenho.

Os redemoinhos, fenômenos produzidos por desequilíbrio das atmosferas, verdadeiras trombas aéreas que se formam vertiginosamente em espiral, carregando folhas secas, gravetos e areia em suas passagens, esses fenômenos consoante à crença entre os caipiras, são produzidos pelo Saci, e se algum dotado de verdadeira fé, lançar sobre a tromba um rosário de capim, aprisioná-lo-á, por certo, e se conseguir o barrete, terá em prêmio a ventura que aspirar.


VARIANTE 1
"Esta entidade matreira, traquina e das mais conhecidas é também objeto de incontáveis e controvertidas interpretações, tendo atravessado uma sucessão de
metamorfoses, sob a influência mística e supersticiosa de índios (o nome é de origem tupi-guarani), negros, brancos e mestiços.

Enredado em diversas lendas, em alguns rincões é uma assombração tenebrosa, um eufemismo do capeta, ou ainda um ser simpático e graciosamente assustador
- terrisível; em outros, tem uma imagem de benfeitor - o Negrinho do Pastoreio, que encontra objetos perdidos.

O Saci é apresentado até como filho do Curupira, numa fantástica concepção que, de alguma forma, pode até adquirir certa coerência se tomarmos as variantes em que o Curupira e o Caipora são seres distintos, sendo o segundo, numa delas, uma mulher unípede que anda aos saltos.

De acordo com a configuração mais popular, o Saci-Pererê é representado por um negrinho de uma perna só que usa carapuça vermelha cujo poder mágico lhe confere a prerrogativa de ficar invisível e de aparecer e desaparecer como fumaça. Ele se faz anunciar por um assobio estridente e adora fumar, aliás essa é uma forte característica do Saci, visto que é difícil imaginá-lo sem seu cachimbo.

Ah!!, e o Saci também é daqueles fumantes que nunca trazem consigo fósforos ou isqueiros e, por isso, sempre aterroriza os viajantes pedindo-lhes fogo."